domingo, 21 de setembro de 2008

O inicio de um novo conto...

Estou fedendo a cigarro de novo, ontem estava fedendo a outra coisa que se fuma e acabei fumando demais, baixou a pressão e eu passei mal...
Mas sempre tem alguém que passa mal, e amigos para trazer glicose.
Um baseado na beira do rio, apenas a lua observando nossos movimentos.
Ensaios com a banda, clássicos do rock de todos os tempos nos inspiram, queimando THC e neurônios...
Mas o rock não acaba quando as baquetas são guardadas e os amplificadores desligados, continua com o violão e a fogueira.
Amigos de infância revezam o violão, no inverno o vinho tinto pinta nossa alma, a cada copo uma desilusão, em toda fumaça prensada uma nova ilusão.
Marlboro vermelho ou o palheiro fedorento, seja cachaça ou vodka, às vezes até whisky e charutos.
No bar, o bilhar, até raras brigas com pessoas de pensamento oposto são lembradas com gargalhadas e cicatrizes.
Mas existe uma droga que é pior do que todas as outras, droga que serve de estopim para o consumo de todas as outras... Ela se chama amor.
Agente nunca pronuncia essa palavra proibida, mas ela nos corrói por dentro.
Sexo é bom, sempre... Mas quando feito com a garota que se esta gostando é como ser transportado para o paraíso, mas lembre-se que para a família dela você tem cara de marginal.
Marginal sozinho em casa assistindo Star Wars.
É uma pena que o carro seja do meu pai, ao menos até 40 por hora, a partir desta velocidade é obvio que ele esta em minhas mãos.
Todas essas sensações se misturam na minha cabeça, a vida esta passando rápido demais...

2 comentários:

  1. Quem não entendeu, que fume!



    Brilhante texto. Deu pra sentir daqui do Rio a sua onda.

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  2. A espera de mais ^^

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