quinta-feira, 2 de julho de 2009

Em uma igreja...

Eu estava perdido em meio aquele turbilhão de acontecimentos... Minha mente já não conseguia pensar, não comera nada a cerca de dois dias, tudo o que eu tomava era a água da chuva misturada ao sangue podre dos corpos que estavam sobre mim, o cheiro pútrido já não me incomodava mais, sequer conseguia senti-lo frente ao cadáver de minha mãe apodrecendo diante de mim.Carnificina
Ao sinal do menor movimento eu trancava a respiração fingindo-me de morto, tudo que eu queria era vingança.

3 comentários:

  1. :O
    Minha continuação não foi aprovada....:P
    (risos)

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  2. Gente desocupada é triste... "Limpando" minha caixa de e-mails encontrei um rascunho com o título "Em uma igreja..." Então resolvi postar a dita continuação:

    Fora daqueles escombros misturados a corpos em decomposição, já não existia mais nada se não um enorme vácuo, que não fora planejado por seus "mentores". E o que ele não sabia, era que já não existia mais a quem se vingar, conservando assim, um desejo tão enorme que o tornaria capaz de trazer de volta a vida um esquadrão de corpos fétidos, com fome de justiça. Contudo o tornava incapaz de lembrar que assistirá o trágico fim a que sucumbiu o anterior desejo de vingança.
    Seu fingimento era uma comédia para os corvos que faziam um banquete logo mais a sua frente. A pesar das inúmeras transformações que sofrerá por ser o único que frente a tantas oportunidades não morrera, continuava sendo humano, e agora pagava o preço por sua teimosia. Se fora com um só homem que o mundo começou, seria com um só homem que ele devia acabar. Mas como qualquer bom conservador da ordem, saberia que agora tudo aconteceria de forma "decrescente" e, os corvos morreriam ainda antes do que ele.

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