Capítulo I: Deusa das Águas –parte 2
Maldito! Maldito! Naquele momento eu senti ódio de tudo, ao mesmo tempo achava incríveis as sensações que ele despertava em mim e sentia-me cada vez mais atraída por ele, era tudo tão estranho.
-Nunca homem algum me recusou antes...
Ele me olhou com o canto dos olhos, bebeu um gole do whisky, tragou profundamente sua fumaça, a soltou devagar e pediu uma dose para mim.
-Então beba e conte-me sua história...
Interessado em minha história? Quais seriam seus motivos? Parece ser um homem tão culto, tão distinto... Interessado na história de uma meretriz tão jovem.
-Minha história não é diferente da história da maioria de minhas colegas, meu pai era um alcoólatra, batia em minha mãe todas as noites e por diversas vezes abusou de mim, fugi de casa ano passado, quando fui “adotada” pelo cafetão daqui, o conheci enquanto estava de passagem em minha cidade e não pensei duas vezes, qualquer vida é melhor do que a que eu levava...
-Qual a sua idade?
-Dezesseis anos.
Ele sorriu, terminou o restante da dose com um único gole, deixou uma nota de cem sobre o balcão, muito mais do que ele havia consumido, mandou-me segui-lo e caminhou em direção a porta.
Não pensei duas vezes.
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Adoro os contos que escreve. De verdade. E já comentei contigo antes, muitas vezes...
ResponderExcluirEmbora o momento para mim não seja adequado para fazer qualquer comentário a respeito, neste e em outros posts, seja pelo desânimo, seja pela falta de álcool ou excesso de embriaguês... Isso não importa agora. O que importa é que estarei atenta à continuação desta que, tenho certeza, será uma boa história, mais uma surpreendente, simples e sincera distração que acaba sempre levando à reflexão. Ou não! hehehe
Estar atenta é um compromisso um tanto quanto complicado pra mim às vezes, e embora eu tenha acabado de dizer que estarei, não confie em mim. Peço que avise-me sempre para que eu não me perca, mais uma vez, sei lá onde ou como :P Ah sim, estavamos falando da história :P
Perdão, nada faz sentido. Não espero que faça. Não espere vc que faça. Tudo o que eu quero agora é matar uma meia dúzia de neurônios e apagar... Até... Sei lá...
Talvez só esteja precisando morrer um pouquinho... :P
Até meu próximo dia de solidez, garoto... Onde apagarei este comentário, farei um mais dígno e darei real atenção ao que quero ler :P
Um grande beijo pra ti, meu caro Apocalíptico.
Mas prometa-me nunca apagar esse comentário! :-)
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